O novo coronavírus pertence a uma grande família de vírus que pode ser comumente encontrado em muitas espécies diferentes de animais e raramente estes podem infectar pessoas. Entretanto, em dezembro de 2019 houve a transmissão para as pessoas deste novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado inicialmente na cidade de Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
COVID-19 foi o nome dado a doença causada pelo novo coronavírus, com um espectro clínico variando de infecções sem sintomas a quadros graves, sendo que a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou terem poucos sintomas, e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório. Em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde decretou que estávamos vivendo em uma pandemia.
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
Período de incubação: Existem vírus que permanecem no nosso corpo por um tempo sem causar os sintomas, chamamos de período de incubação. O novo coronavírus tem um período médio de incubação de 5 dias, podendo chegar a 14 dias para o aparecimento dos sintomas.
Fonte: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid
https://www.who.int/
https://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3135-novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas
A pandemia mudou a rotina de todos, e se adaptar a essa realidade é fundamental para conseguir evitar a disseminação do vírus. A higiene das mãos e respiratória é a melhor maneira de se proteger e proteger o próximo.
Acesse o site da Organização Mundial da Saúde e saiba mais.
Fonte: https://www.who.int/
https://coronavirus.saude.gov.br/
Fique atento aos atos e locais com chances de contágio para o novo coronavírus.
Os sintomas da COVID-19 podem variar de leve a uma Síndrome Gripal, definida pelo Ministério da Saúde como a presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) ou até mesmo uma pneumonia severa.
Confira abaixo os principais sintomas e diferenças entre COVID19, gripe e alergia:
O Ministério da Saúde criou uma cartilha explicando quais sintomas são mais comuns e os que são mais raros diferenciando COVID19, Gripe e resfriado.
Ao apresentar sintomas, procure inicialmente o serviço de saúde de referência da sua cidade. Os endereços das unidades de saúde ficam disponíveis nos sites das prefeituras. Evite ir ao hospital sem necessidade, os atendimentos em hospitais são de média e alta complexidade e são direcionados para lá apenas quadros mais graves.
Se tiver dúvidas, ligue a para o 136. Esse é o número do atendimento telefônico gratuito do Sistema Único de Saúde (SUS) e fornece informações e orientações de saúde ao cidadão.
Fonte: https://www.who.int/
https://coronavirus.saude.gov.br/
A manutenção da saúde bucal é um importante marcador para prevenção de doenças que vão além da cavidade oral e que podem afetar todo o organismo. A boca se torna porta de entrada para os microrganismos, assim como para o novo coronavírus, portanto é necessário também dar atenção especial aos cuidados com a higiene oral para prevenção de complicações da Covid-19. Então fique atento nas orientações:
Ainda é aconselhável ficar em casa e sair apenas para o necessário, sendo assim as ações de prevenção ao novo coronavírus também deve ocorrer no ambiente em que estamos, já que estes podem estar dentro de gotículas dispersas no ar ou depositadas em superfícies. De acordo com os pesquisadores, o vírus pode sobreviver em superfícies por período variável de tempo dependendo de diversos fatores.
Então se você precisa sair de casa, fique atento as dicas:
Bom, e se a recomendação é ficar em casa, quais ações são importantes pra prevenir o vírus dentro de casa? Para te ajudar nesse desafio, fique atento as dicas:
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Se proteja!
As vacinas são substâncias que estimulam nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. E manter a vacinação em dia vai muito além da prevenção individual, é uma atitude que ajuda toda comunidade.
O Brasil é um país de referência mundial em relação as vacinas e possui um calendário de vacinação de idosos que vem trazendo bons resultados. A vacinação dos idosos é essencial e não pode ser negligenciada, pois nesta fase pode se ocorrer um enfraquecimento natural do sistema imunológico, colocando estas pessoas no grupo mais suscetível à doenças.
Então, tomando todos os cuidados possíveis, devemos tomar as vacinas necessárias mesmo durante a pandemia, pois podemos evitar até mesmo doenças que tenham sintomas parecidos com a COVID-19, facilitando assim seu diagnóstico. Apesar de diversas pesquisas, deve-se lembrar que as VACINAS PARA O NOVO CORONAVÍRUS AINDA ESTÃO EM FASE DE TESTE.
Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br
https://www.gov.br/saude/pt-br
O número de denúncias e casos de violências domiciliares registradas contra pessoas idosas cresceu durante a Pandemia por COVID-19.
A necessidade de restrição dos idosos ao ambiente doméstico, principalmente por ser considerado um grupo de risco, torna mais suscetível a que a violência ocorra. As violências podem ser físicas, sexuais, psicológicas, patrimoniais e financeiras, negligência, abandonos.
O agressor normalmente é conhecido da vítima e residente na mesma moradia, classificando a violência como doméstica.
DENUNCIE! Não se omita!
Violência contra a Pessoa Idosa é crime, passível de punição e até prisão!
O Estatuto do Idoso, Lei 10.741/03, garante direitos às pessoas idosas e afirma seu Artigo. 4.º que: “nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.”
Qualquer ato de negligência e violação aos direitos das pessoas idosas deve ser denunciado por familiares, amigos e/ou vizinhos pelo Disque 100 (para denúncias de violações de direitos humanos relacionadas a idosos, crianças, pessoas com deficiência, etc).
Diante dessa triste realidade de números crescentes de denúncias e violações registradas no período de distanciamento social, o governo federal lançou um aplicativo de denúncias de violação de direitos humanos: Direitos Humanos BR.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm
http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br
OUTUBRO ROSA
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, o que equivale a cerca de 22% dos casos novos. Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher estão bem estabelecidos em relação ao desenvolvimento do câncer de mama. A idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos, e posteriormente, esse aumento ocorre de forma mais lenta.
O câncer é uma doença ligada ao estilo de vida e hábitos. E quanto mais idosa a pessoa, naturalmente, mais suscetível a essa neoplasia. Os exames preventivos são grandes aliados na prevenção de qualquer problema de saúde e não seria diferente em relação ao câncer. Exames médicos e laboratoriais periódicos ajudam a identificar problemas precocemente, evitando assim, problemas maiores.
Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%, sendo que para países desenvolvidos essa sobrevida aumenta para 73%, já nos países em desenvolvimento fica em 57%.
Ainda estamos vivendo uma pandemia, mas não podemos deixar de cuidar da saúde de uma forma geral, se cuide, faça o autoexame.
Fonte: Pastoral da pessoa idosa
Meio de promoção da saúde e qualidade de vida, e principal estratégia não farmacológica de baixo custo para prevenir doenças, principalmente em pessoas com 60 anos ou mais, a prática de atividade física é a mais recomendada entre os especialistas.
Viver mais e com qualidade de vida é um farol que temos, e a prática regular de exercícios físicos nos ajuda muito. Mas é preciso ter cautela, principalmente nos dias atuais de Pandemia, onde diversas abordagens de treinamentos são difundidas nas redes sociais, sem um tratamento adequado aos idosos.
Como filtrar todas essas influencias digitais? Qual o foco deve ser dado para usufruir dos benefícios de maneira segura e eficaz?
Quer saber essas repostas? Então clique no link abaixo e assista nosso vídeo com dicas do Educador Físico Filipe Alves para este momento de pandemia: https://www.instagram.com/tv/CHRCzxqpiwR/?igshid=14o27cojvz5kv
Atualmente, para detectar a COVID19, dois tipos de exames estão disponíveis: os chamados RT-PCR e o sorológico (teste rápido). Mas para a maior confiabilidade dos resultados, não basta ter os testes em mãos, é preciso saber a hora certa de aplicar e em qual situação.
O que é o RT-PCR?
Considerado o “padrão de referência”, o RT-PCR é o exame que identifica o próprio vírus e confirma a infecção por COVID19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus através da amplificação do ácido nucleico pela reação em cadeia da polimerase, para simplificar, visa identificar o material genético do vírus.
O profissional de saúde coleta as amostras através de cotonetes (swab) próprios para atingir a nasofaringe e orofaringe, que é a parte mais profunda do nariz e garganta, e é realizado no hospital, ambulatório ou consultório.
Se o vírus Sars-CoV-2, que causa a COVID19, for pesquisado muito precocemente após o contato suspeito, o indivíduo pode estar infectado, mas ainda sem vírus detectável (resultado de RT-PCR falso-negativo). O mesmo resultado pode ser encontrado se a amostra for coletada após o desaparecimento do vírus (mais de 3 semanas de doença).
Testes sorológicos
Enquanto o RT-PCR deve ser realizado no início da doença, os testes sorológicos, ou testes rápido, são feitos a partir da segunda semana, quando a quantidade de vírus diminui progressivamente e o indivíduo produz anticorpos contra o vírus, principalmente das classes IgG e IgM (nomes dos anticorpos).
Os anticorpos da classe IgM são mais precoces, e podem ser detectados no inicio da 2ª semana de infecção. Já os da classe IgG aparecem mais tardiamente, geralmente após 14 dias da infecção, e persistem por mais tempo.
Os testes de sorologia tradicional para identificar os anticorpos são obtidos nas amostras de soro coleta do sangue da veia dos pacientes, realizada em laboratório. Também podem ser obtidos em testes rápidos (imunocromatográficos), realizados em sangue capilar obtido por um furinho no dedo do paciente.
Fonte: https://www.medicina.ufmg.br/rt-pcr-ou-sorologico-entenda-as-diferencas-entre-os-testes-para-a-covid-19/
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/30/testes-rapidos-do-coronavirus-tire-duvidas-sobre-a-venda-em-farmacias-qual-uso-indicado-e-o-que-se-sabe-sobre-a-eficacia.ghtml
https://www.medicina.ufmg.br/
NOVEMBRO AZUL
Diariamente, cerca de 42 homens morrem em decorrência do câncer de próstata e aproximadamente 3 milhões vivem com a doença. Os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que no biênio 2018/2019 foram diagnosticados cerca de 68 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil, e cerca de 15 mil/mortes em decorrência da doença ocorreram por ano.
Depois do câncer de pele, o câncer de próstata é o mais frequente entre a população brasileira masculina, tendo maior frequência em homens mais velhos, onde cerca de 6 a cada 10 casos são diagnosticados em pacientes com mais de 65 anos.
Os principais fatores de risco são:
– histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
– raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
– obesidade.
Prevenção e tratamento:
O diagnóstico precoce é a única forma de garantir a cura do câncer de próstata. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
O exame de toque retal e de PSA, são os principais meios para detectar a doença precocemente, quando as chances de cura são maiores e os tratamentos, menos invasivos. Converse sempre com seu urologista sobre o tema, tirando dúvidas e quebrando preconceitos. A detecção e o tratamento precoces podem salvar vidas!
Fontes: Agência Nacional de Saúde Suplementar
Instituto Lado a Lado pela Vida
Instituto Oncoguia
Sociedade Brasileira de Urologia
Mercer Marsh
A pandemia trouxe diversas medidas restritivas de isolamento social a fim de evitar o espalhamento do vírus, exacerbando ainda mais a preocupação com os idosos. Neste cenário, cabe o questionamento: Como cuidar da saúde mental e impedir que a solidão tenha grande impacto no cérebro e no corpo dessas pessoas?
A falta de contato físico com a família e a privação da liberdade e independência para realizar tarefas simples do dia a dia, como ir ao mercado, são fatores de risco à saúde mental de qualquer pessoa, principalmente para os idosos. A falta de contato com a luz do sol também é uma das principais causadoras dos sintomas de ansiedade e depressão. É preciso que todos os idosos, ativos ou não, caminhem diariamente, seja no quintal de casa ou até mesmo dando uma volta na quadra.
Outro grande problema que os idosos vêm enfrentando é a perda da noção do tempo. Por isso, é essencial que eles tenham uma rotina bem estabelecida para manter o ciclo circadiano, principalmente em relação à vigília e sono saudável.
Confira 5 dicas para trabalhar a saúde mental dos idosos durante o isolamento social. Só arrastar para o lado.
Nunca foi tão importante seguir uma alimentação saudável como durante este período de Pandemia, já que a falta de paladar e olfato que são um dos sintomas do SARS- CoV-2, levam a inapetência e um rápido declínio do estado nutricional. Em idosos isso se torna mais grave, pois são pessoas que normalmente já apresentam uma elevada prevalência de sarcopenia (perda de massa muscular), fragilidade, doenças crônicas e degenerativas e desnutrição.
Por isso, é necessário atentar para que as refeições sejam variadas e com pratos coloridos. Os cardápios devem contemplar porções adequadas de verduras, legumes e frutas, diariamente, e um aporte proteico adequado, pois as necessidades proteicas dos idosos são elevadas.
Ressaltamos que não existem alimentos e nutrientes que protegem contra a infeção pela COVID-19, entretanto a alimentação saudável contribui para o fortalecimento do sistema imunológico que é um dos pilares para a saúde dos indivíduos. A oferta e o monitoramento do consumo diário de líquidos deve ser reforçada para evitar a desidratação!
Fonte: Recomendações de alimentação para pessoas idosas no Brasil durante a pandemia de COVID- 19-Ministério da Saúde
